Lourdinha Leite
Barbosa
A agulha do tempo costura a bainha dos dias
perdidos nas verdes veredas da inocência.
Tempo das primaveras, esgarçadas quimerasdebruçadas nas carcomidas cercas.
Das chuvas que lavam o alpendre e as dores apascentam.
Risos e vozes infantis ainda ressoam
entre paredes inexistentes.
A figura do meu pai esfuma-se na curva do caminho e
retorna a galope no vento.Eterno é o tempo.
Os sonhos perdidos são molambos
pendurados nos varais da mente.
Da juventude o calor, do interdito o medo.
Água represada na nascente.
Um comentário:
Os sonho são mulambos da noite...adorei..
Parabens
Abrços
Sinval
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