Ai palavras, ai palavras,
que estranha potência a vossa!
Sois de vento, ides no vento,
e, em tão rápida existência,
tudo se forma e transforma!
(...)
Ai palavras, ai palavras,
que estranha potência a vossa!
Todo o sentido da vida
Principia à vossa porta
(Cecília Meireles, “Romance LII ou das Palavras Aéreas)
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